Ricardo Lewandowski, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), decidiu, nesta sexta-feira (30), arquivar o pedido de investigação sobre os atos de Jair Bolsonaro (PL ) no feriado de 7 de Setembro deste ano.
A notícia-crime contra o atual presidente do país diz respeito à possível prática dos crimes de peculato e prevaricação durante pronunciamentos realizados em Brasília e no Rio de Janeiro.
A solicitação de abertura da investigação foi feita pelo deputado federal Professor Israel Batista (PSB-DF), onde ele acusava Bolsonaro de utilizar o aparato estatal nos comícios para pedir votos na eleição de outubro e atacar seu adversário, Luiz Inácio Lula da Silva.
O pedido de arquivamento foi realizado pela Procuradoria-Geral da República. Na sua manifestação, Lindôra Araujo, vice-procuradora-geral da República, disse que não foram reunidos elementos suficientes para a instauração formal da investigação.
Diante da solicitação da PGR, Lewandowski apontou que o Ministério Público detém a titularidade exclusiva e a palavra definitiva sobre a necessidade de abertura da ação penal. O ministro destacou também que o pedido de arquivamento formulado pela Procuradoria não admite recurso.
Viagem para os Estados Unidos
Jair Bolsonaro viajou nesta sexta-feira para os Estados Unidos. Ele usou um avião da FAB (Força Aérea Brasileira) e partiu da Base Aérea Militar de Brasília. Com a ida do mandatário ao país norte-americano, a faixa presidencial terá que ser passada a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por outra pessoa.
Com a derrota em outubro, surgiram rumores que Bolsonaro não participaria da cerimônia de posse do petista. Dessa forma, cogitou-se que a faixa fosse entregue por Hamilton Mourão, vice-presidente da República. No entanto, o senador eleito relatou que também não estaria no evento.
A equipe de transição do futuro governo Lula trabalha com três hipóteses para a entrega da faixa. A primeira é que Pacheco ou Lira entregue a faixa a Lula. A segunda opção é a escolha de um representante escolhido pelo petista para participar do rito.
Dilma Rousseff é vista como a favorita para realizar a entrega. Já a terceira sugestão é que a faixa saía das mãos de pessoas que simbolizam a diversidade para o presidente eleito.
Entre no canal do Último Segundo no Telegram e veja as principais notícias do dia no Brasil e no Mundo. Siga também o perfil geral do Portal iG.