Homem foi preso no último sábado (24) por terrorismo após montar um artefato explosivo em um caminhão de combustível, perto do Aeroporto de Brasília, no Distrito Federal.
George Washington De Oliveira Sousa, de 54 anos, é empresário e apoiador do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL). Segundo a família, ele teria saído do Pará e ido morar em Brasília para participar dos atos frente ao Quartel General do Exército, na capital federal.
George Sousa foi preso em um apartamento na Zona Sudoeste, no Distrito Federal, após montar um artefato explosivo em um caminhão de combustível, perto do Aeroporto de Brasília (DF), no último sábado (24). Ele foi autuado por terrorismo.
No apartamento em que George Sousa estava a polícia encontrou um verdadeiro arsenal, com armas de alto calibre. Entre os itens localizados no local, estavam: 1 fuzil AR10; 2 espingardas calibre 12; 30 cartelas de munição 357 magnum; 39 cartelas de munição 9 mm, contendo 10 munições intactas não deflagradas; 2 caixas contendo 50 munições de 9 mm. Também foram encontrados revólveres, outros cinco artefatos explosivos e uniformes camuflados.
À polícia o suspeito confessou ter montado os explosivos e afirmou que gastou cerca de R$ 170 mil com armas para distribuir para outros manifestantes no acampamento em frente ao QG do Exército e que planejava um possível atentado organizado na cidade. George ainda afirmou que o ato teve "motivação ideológica" e que queria "dar início ao caos" para provocar a decretação de estado de sítio no país.
A Justiça do Distrito Federal determinou, neste domingo (25), em audiência de custódia, que ele permaneça preso por tempo indeterminado. George Sousa foi autuado pelos crimes de terrorismo e posse e porte ilegal de arma de fogo e de uso restrito. Ele foi enquadrado na Lei 13.260/2016 de terrorismo em que a pena varia de 12 a 30 anos de reclusão.
Segundo o delegado que cuida do caso, há informações preliminares e, ao longo da semana, mais envolvidos poderão ser presos pela tentativa de terrorismo.