Mato Grosso: Moraes afasta prefeito que apoiou atos antidemocráticos

Carlos Alberto Capeletti, prefeito de Tapurah, ficará 60 dias longe das suas atividades

Capeletti foi afastado por 60 dias das suas atividades como prefeito de Tapurah
Foto: Reprodução/Twitter
Capeletti foi afastado por 60 dias das suas atividades como prefeito de Tapurah


Alexandre de Moraes, ministro do STF (Superior Tribunal Federal) , determinou nesta quarta-feira (7) o afastamento de Carlos Alberto Capeletti, prefeito da cidade de Tapurah, localizada em Mato Grosso.

O motivo do afastamento foi o incentivo por parte do prefeito para que cidadãos da cidade se deslocassem até Brasília para participarem de atos antidemocráticos. Ele teria grava vídeo convocando apoiadores a viajarem para a capital federal. 

Capeletti ficará 60 dias longe das suas atividades políticas e, neste período, o município será liderado pelo vice-prefeito. 

"Determino, ainda, o imediato afastamento do Prefeito do Município de Tapurah/MT, Carlos Alberto Capeletti, pelo prazo inicial de 60 (sessenta) dias, devendo assumir o Vice-Prefeito municipal; bem como determino ao Procurador-geral de Justiça do Mato Grosso a instauração de imediata investigação dos fatos imputados", escreveu Moraes no despacho. 


De acordo contra o ministro e presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), os atos realizados pelo prefeito no ambiente virtual fomentaram a "insurgências contra as intituições democráticas". 

Além do afastamento de Carlos Alberto, 177 veículos utilizados em atos antidemocráticos realizados em Cuiabá, e identificados pelo ministério Público do Estado do Mato Grosso, terão de pagar uma multa de R$ 10 mil. 

SSP/DF analisará atos em frente a QG 

Aconteceu nesta terça-feira (6) uma reunião entre representantes da Secretaria de Segurança do Distrito Federal (SSP/DF) e membros do Exército Brasileiro para discutir ações e meios de “organizar” um  ato antidemocrático realizado por apoiadores de Jair Bolsonaro (PL).

A ação está sendo realizada em frente ao Quartel General do Exército no Setor Militar Urbano (SMU), desde 30 de outubro. Os manifestantes contestam os resultados das urnas e rejeitam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Há menos de um mês, os militares solicitaram a ajuda do GDF para controlar os manifestantes, que acampam na Praça dos Cristais, um dos principais pontos turísticos de Brasília.

O encontro teve o objetivo de discutir alguns serviços que não têm autorização para estarem no local, como barracas de comida. Já foi realizada uma ação para tentar retirar e multar os comerciantes da praça, mas a fiscalização não ocorreu como o esperado.

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