PF reavalia segurança de Lula depois de manifestações em hotel no DF

Um grupo de aproximadamente 100 manifestantes chegaram ao local em três ônibus logo depois do jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo

Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na COP27
Foto: Kiara Worth/UNclimatechange - 16.11.2022
Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na COP27

Após um grupo de manifestantes contrários ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva ( PT ) protestar em frente ao Hotel Meliá, em Brasília, onde o ele estava hospedado nesta segunda (5), o esquema de segurança do petista passará por uma reavaliação.

Atualmente a segurança de Lula é feita por integrantes da PF (Polícia Federal) e também da PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal). Após o ato que tinha cerca de 100 manifestantes se dispersar, integrantes da segurança do petista e da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal começaram a discutir soluções de como melhorar a a proteção do presidente eleito.

Neste momento, umas das hipóteses em discussão pela equipe que faz a proteção de Lula é criar um perímetro de segurança em torno da entrada do hotel. Quando a manifestação se iniciou haviam apenas seis agentes de segurança protegendo a entrada do estabelecimento. Eles estavam sem equipamentos para proteger o local e conter multidões.

O protesto

Os manifestantes chegaram por volta das 18h, em 3 ônibus. Entre eles, estava o influenciador Oswaldo Eustáquio, apoiador do atual presidente Jair Bolsonaro (PL) , derrotado no segundo turno das eleições. 

Os presentes gritavam por um ato antidemocrático, a intervenção das Forças Armadas. Eles ainda xingavam Lula e os ministro do Supremo Tribunal Federal ( STF ) Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A equipe de segurança do presidente eleito manteve todos os manifestantes fora do saguão do hotel. Ademais, 11 viaturas da Polícia Militar e um micro-ônibus da tropa de choque estiveram no local.

Outros protestos

Na sexta-feira (2),  indígenas protestaram contra a eleição de Lula no Aeroporto Internacional de Brasília . Eles entoavam: "Se precisar, a gente acampa, mas o ladrão não sobe a rampa". Por conta das manifestações, voos atrasaram.

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