O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu não dar um ministério a deputada Gleisi Hoffmann (PT) e deixá-la no comando do Partido dos Trabalhadores. A informação foi dada nesta quinta-feira (1) aos senadores e deputados petistas em uma reunião no CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil).
Hoffmann deve estar à frente do PT até novembro de 2023. Após a data, ela não poderá concorrer novamente ao cargo, por ter sido reeleita. Segundo o estatuto do partido, é proibido o acúmulo de funções. Caso ela fosse nomeada, haveria uma convocação de nova eleição entre os membros do diretório em até 60 dias.
Lula alegou que o partido precisa se manter fortalecido e unido. Para isso, ele acredita que Hoffmann dará essas condições à legenda.
Gleisi assumiu o partido em 2016. Nas eleições de 2018 foi eleita deputada federal pelo Paraná, sendo a terceira mais votada no estado. No mesmo ano, ela foi cotada para concorrer à Presidência para substituir Lula, que impedido de disputar o pleito, mas Fernando Haddad (PT) foi o escolhido.
Neste ano, a parlamentar foi coordenadora da campanha eleitoral do futuro presidente e atualmente é uma das comandantes da equipe de transição de governo. Ela também já foi ministra-chefe da Casa Civil do primeiro governo de Dilma Rousseff (PT), entre 2011 e 2014.
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