O governador eleito por São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), considerou, nesta quinta-feira (17), ser necessário o reajuste do teto salarial do funcionalismo público, proporcionado para si um aumento do próprio salário.
Tarcísio alegou que o teto está congelado desde 2019 e afirmou que a questão deve ser avaliada com responsabilidade.
"A gente tem que ter muita responsabilidade, porque quando você fala em aumento do salário do governador dali sai a baliza para o teto do funcionalismo. Então, no final das contas, isso impacta uma série de carreiras e impede que uma série de profissionais tenham aumento real", afirmou o governador eleito.
Na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) tramita um projeto de lei que prevê o aumento da remuneração do governador de R$ 23.048,59 para R$ 34.572,89.
"Então, isso tem que ser avaliado com responsabilidade, eu entendo que isso é necessário, mas a gente tem que contemplar a questão do espaço para fazer os ajustes que a gente tem que fazer também nas carreiras de entrada", declarou.
A aprovação da medida representa uma variação de 50% nos salários do 1º escalão do Executivo estadual e pode ter impacto de R$ 1,5 bilhão aos cofres públicos. O vice-governador passaria a receber R$ 32.844,41. Hoje, o valor é de R$ 21.896,27, e os secretários passariam de R$ 20.743,72 para R$ 31.115,58.
O projeto de lei entrou 2 vezes na pauta de votações da Alesp, mas não teve quórum, e deve ser votada na próxima semana.
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