TCU não encontrou divergências em boletins de urnas do segundo turno

Foram analisados 604 boletins pelos técnicos do órgão

TCU não encontra irregularidades em urnas no segundo turno
Foto: Divulgação/TRE Paraná
TCU não encontra irregularidades em urnas no segundo turno


O Tribunal de Contas da União (TCU) não encontrou divergências nos boletins das  urnas eletrônicas que foram analisadas durante auditoria realizada no segundo turno das eleições

De acordo com informações divulgadas pelo tribunal, nenhuma divergência foi encontrada pelos técnicos do órgão nos 604 boletins analisados com base nas informações disponibilizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

O boletim é impresso pelos mesários após o encerramento da votação e afixado na porta da seção eleitoral. O documento contém o número de votos por candidato, nulos, brancos e dados sobre o equipamento de votação. 


O relatório com as informações consolidadas será anexado ao processo que trata da auditoria das eleições, iniciada em 2021, em conjunto com a Justiça Eleitoral. O resultado final está previsto para o início de 2023. 

De acordo com o TCU, sua atuação no trabalho de auditoria das urnas objetiva garantir a confiabilidade das informações públicas repassadas à sociedade. O tribunal também faz parte da comissão de transparência das eleições, grupo que é presidido pelo TSE. 

Em julho, antes das eleições, o TCU concluiu que o sistema eletrônico de votação do Brasil é seguro e que não havia riscos relevantes para a realização do pleito.

Relatório do Ministério da Defesa

O Ministério da Defesa informou, nesta segunda-feira (7), que entregará no dia 9 de novembro o  relatório sobre a fiscalização das urnas eletrônicas utilizadas nas eleições realizadas em outubro deste ano. 

Em nota, a pasta destacou que o documento que será entregue ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vai conter dados coletados e analisados por técnicos militares das Forças Armadas . 

“O Ministério da Defesa informa que, no próximo dia 9 de novembro, quarta-feira, será encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o relatório do trabalho de fiscalização do sistema eletrônico de votação, realizado pela equipe de técnicos militares das Forças Armadas ”, informou o ministério em comunicado. 

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