Atendendo a pedidos dos advogados do Partido dos Trabalhadores ( PT ), o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral , retirou da pauta da Corte o julgamento das contas da campanha do PT à presidência da República em 2018. O julgamento estava agendado para começar nesta sexta-feira (4).
Em 11 de outubro, a Procuradoria Geral Eleitoral emitiu um parecer em pela reprovação das contas da campanha. Segundo o documento da PFR, há irregularidades de R$ 631.794,03 nas receitas e de R$ 8.831.442,04 nas despesas.
Além da reprovação, a PGE pede a "determinação de recolhimento ao Tesouro Nacional do montante de R$ 275.265,77 e ressarcimento ao erário da importância de R$ 8.562.170,42, devidamente atualizados".
Fernando Haddad disputou as eleições à Presidência da República em 2018, após o registro de candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva ser indeferida em razão da Lei da Ficha Limpa. Haddad, que era vice de Lula, assumiu a cabeeça da chapa petista em setembro daquele ano após decisão do TSE.
Em 2021, o Supremo Tribunal Federal anulou as condenações impostas pela Justiça Federal de Curitiba a Lula e o petista recuperou a elegibilidade.
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