O presidente venezuelano Nicolás Maduro afirmou que teve uma conversa com Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por telefone e que houve um acordo para a retomada da agenda de cooperação entre os países.
"Tive uma boa conversa telefônica com o Presidente eleito da República Federativa do Brasil @LulaOficial, com quem concordamos em retomar a Agenda de Cooperação Binacional entre nossos países. Agradecemos sua disposição!", postou, na segunda-feira (31), o chefe do Executivo da Venezuela na sua conta oficial do Twitter.
Sostuve una buena conversación telefónica con el Presidente electo de la República Federativa del Brasil @LulaOficial , con quien acordamos retomar la Agenda Binacional de Cooperación entre nuestros países. ¡Agradecemos su disposición! pic.twitter.com/ImeSEbIJu0
— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) October 31, 2022
Maduro diz, em uma postagem feita logo na sequência, que o presidente eleito no último domingo enviou saudações ao povo venezuelano, e que assumiu o compromisso para o desenvolvimento da América Latina e do Caribe.
"O Presidente @LulaOficial enviou sua saudação e compromisso a todo o povo venezuelano. Estamos dispostos a trabalhar arduamente para fortalecer a América Latina e o Caribe e para o desenvolvimento econômico e social de nossos povos", escreveu.
O presidente venezuelano já havia parabenizado o petista no dia em que ele foi eleito. Foi dito que "a democracia triunfou" e o ditador parabenizou os "povos determinados a serem livres".
Vitória de Lula nas eleições
Depois de 20 anos de sua primeira vitória, o ex-presidente Lula venceu novamente o pleito eleitoral e governará o Brasil pela terceira vez. Ele derrotou o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), e assumirá o Planalto a partir de janeiro de 2022.
Segundo os dados divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), na noite de hoje, o petista teve mais de 59 milhões de votos (50,8% dos votos válidos) e foi o presidente mais votado da história. Bolsonaro teve cerca de 57 milhões de votos (49,1% dos votos válidos).
Essa foi a nona eleição desde a redemocratização. Pela primeira vez o presidente em exercício que tentou a reeleição não terminou eleito.
Apesar da derrota, o atual chefe do Executivo brasileiro teve mais votos computados do que no segundo turno do ano de 2018 , quando ele venceu Fernando Haddad (PT) para assumir o planalto.
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