O atual presidente Jair Bolsonaro (PL) perdeu a disputa pelo cargo presidencial neste segundo turno para o adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) . Após mais de 2 horas da oficialização do resultado divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) , o mandatário ainda não se pronunciou sobre a derrota.
Com 99,99% das urnas apuradas, o petista recebeu 50,9% dos votos válidos, contra 49,1% de Bolsonaro.
A última postagem do atual chefe do Executivo no Twitter aconteceu no último sábado (29). Ele publicou uma foto com a faixa presidencial e escreveu um versículo da Bíblia na legenda.
"Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do Diabo, pois a nossa luta não é contra humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas..." Efésios 6:11-12". E completou: "QUE DEUS ABENCOE O NOSSO AMADO BRASIL!".
"Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do Diabo, pois a nossa luta não é contra humanos, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas..." Efésios 6:11-12
- QUE DEUS ABENCOE O NOSSO AMADO BRASIL! 🇧🇷 pic.twitter.com/T2A6iqgFgB— Jair M. Bolsonaro 2️⃣2️⃣ (@jairbolsonaro) October 30, 2022
Ainda não há uma previsão de quando Bolsonaro realizará um pronunciamento. Ele segue isolado na residência do Palácio do Planalto, em Brasília, onde acompanhou a apuração dos votos.
Os filhos do presidente, Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, também não se pronunciaram até o momento da publicação desta reportagem. O candidato a vice na chama do mandatário, Braga Netto , também se manteve em silêncio.
Apesar da derrota, o então chefe do Executivo brasileiro teve mais votos computados do que no segundo turno do ano de 2018, quando ele venceu Fernando Haddad (PT) para assumir o planalto.
O candidato do PL recebeu 58.075.366 votos em 2022 (49,11%), com 99,75% das urnas apuradas. Há quatro anos atrás, 57.797.487 brasileiros (53,13%) optaram por Bolsonaro no pleito eleitoral.
Aliados de Bolsonaro, como senador eleito Sergio Moro (União Brasil) e a deputada federal eleita Carla Zambelli (PSL) disseram que serão oposição ao governo de Lula.
"A democracia é assim. O resultado de uma eleição não pode superar o dever de responsabilidade que temos com o Brasil. Vamos trabalhar pela união dos que querem o bem do País. Estarei sempre do lado do que é certo! Estarei na oposição em 2023, respeitando a vontade dos paranaenses", escreveu Moro.
"Ainda que eu ande pelo vale das sombras, não temerei, porque Tu Senhor Deus estás comigo. O sonho de liberdade de mais de 51 milhões de brasileiros continua vivo. E lhes PROMETO, serei a maior oposição que lula jamais imaginou ter", disse Zambelli nas redes sociais.
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