Em ato no Rio, Bolsonaro diz que no seu governo 'não tem corrupção'

Comício contou com a participação de Claudio Castro, governador eleito no estado

Comício de Bolsonaro em Campo Grande (RJ)
Foto: Pedro Ivo/Agência O Dia
Comício de Bolsonaro em Campo Grande (RJ)

A campanha do candidato à reeleição para a Presidência da República, Jair Bolsonaro (PL) , realizou, nesta quinta-feira (27), um comício em Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro . O presidente chegou ao local por volta das 16h acompanhado pelo governador reeleito, Cláudio Castro, também do PL, do seu filho e senador, Flávio Bolsonaro, e de outras autoridades.

Após a execução do Hino Nacional, o deputado estadual Jorge Felippe Neto, um dos organizadores do ato, agradeceu a presença de todo o povo, convocando a todos para comparecerem às urnas no dia 30 de outubro.

"Vivemos dias de ingratidão, e isso aqui é um ato de resposta ao prefeito Eduardo Paes que quer que a corrupção volte, e a gente não vai deixar. A gente não teve que fechar a Prefeitura para colocar gente no ato, aqui é por amor", disse.


A deputada federal Clarissa Garotinho lembrou que este é o último ato de campanha do presidente antes da eleição. "Estamos aqui para declarar apoio ao presidente que salvou o Rio de Janeiro. Se o nosso estado está de pé, é porque o presidente salvou o nosso Rio. O prefeito do Rio [Eduardo Paes] é covarde, tem saudade do Lula, porque o Lula dava obra superfaturada para ele desviar dinheiro", disse a deputada. Clarissa encerrou o discurso agradecendo o apoio de Bolsonaro às mulheres.

Acompanhando a comitiva do presidente, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, enfatizou que Bolsonaro está dando dignidade aos pobres. "Nunca mais essa corja de ladrão e corruptos vai governar o Brasil", destacou.

Claudio Castro , governador eleito do Rio,  também discursou ao lado do presidente e disse que estamos vivendo dias muito difíceis no Rio de Janeiro. "Mas eu acredito naquele ditado que diz que Deus capacita aqueles que escolhe. Pegamos o estado quebrado, mas Deus nos ajudou muito", lembrou.

Para Castro, é uma injustiça dizer que o presidente não fez nada pelo estado, destacando que Bolsonaro enviou recursos ao Rio durante a pandemia. "Bolsonaro não é uma opção, Bolsonaro é a única opção para o nosso estado", disse.

Fazendo o seu último discurso antes das eleições, Jair Bolsonaro agradeceu o Rio de Janeiro por todos os mandatos que teve no Legislativo. "No próximo domingo, mais do que eleger um presidente da República, estaremos escolhendo o futuro do país", afirmou.

O atual presidente discursou sobre a corrupção e contra a "ideologia de gênero". Bolsonaro também enumerou todas as suas ações à frente da presidência no combate à pandemia, como o Auxilio Emergencial. "O Brasil está sendo uma referência para o mundo, e de que, ainda criamos o Pix", disse.

Além disso, Bolsonaro enfatizou as 250 mil novas vagas de empregos por mês no país e a redução de impostos federais e estaduais sobre o combustível. "Fizemos a nossa parte, tivemos o parlamento ao nosso lado, estamos indo em frente. O Brasil é uma grande potência. Todo mês, se revê os números da economia para cima. O Brasil está dando certo porque no meu governo não tem corrupção", destacou.

Jair Bolsonaro chamou Eduardo Paes de vagabundo e sem caráter. "Ele recebeu recursos federais, encheu os cofres da Prefeitura com dinheiro nosso. Vagabundo mentiroso, ele vai ter o troco em 2024", ameaçou.

No ato, ele também reforçou a importância da "liberdade do povo brasileiro" e pediu empenho para que cada eleitor arranje "pelo menos mais um voto até domingo" para a sua campanha.

"Todos os dias pela manhã, eu me levanto, dobro os joelhos, rezo o Pai Nosso, e peço a Deus que o povo brasileiro nunca experimente as dores do comunismo", disse o presidente. Antes de encerrar, o povo foi convidado a dar as mãos para a oração do Pai Nosso, rezado por todos os presentes.

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