O empresário José Koury, de 64 anos, pai de duas filhas — com 23 e 21 anos — e de um filho de 13, foi o idealizador do Barra World Shopping, na Zona Oeste do Rio, e de outros empreendimentos que tocou ao longo de 40 anos, no Brasil e em Portugal.
Recentemente, Koury foi entrevistado pelo jornal americano Wall Street Journal para falar sobre a própria posição política — ele se declarou a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputa o segundo turno das eleições presidenciais no próximo dia 30.
Na entrevista, o empresário expôs o seu ponto de vista sobre porque considera o candidato do PL à reeleição o melhor opção para o país.
O senhor é um dos empresários que apoiam o presidente Jair Bolsonaro. Por que o senhor acha que a vitória dele seria boa para o Brasil?
Os indicadores econômicos e sociais do Brasil estão excelentes. Mesmo considerando a pandemia de covid-19 e a guerra na Ucrânia, Bolsonaro fez e está fazendo o melhor governo dos últimos 20 anos.
O que mais lhe agrada no governo Bolsonaro?
Honestidade, transparência, respeito à família, liberdades civis e liberalismo econômico, entre outras características.
O presidente Bolsonaro se saiu melhor do que o esperado nas urnas, mas o ex-presidente Lula terminou com vantagem de cerca de 6 milhões de votos. Caso ele venha a ser reeleito, há algo que o preocupe, em particular?
Se reeleito, torço pra ele continuar a fazer um bom governo. Não tenho preocupações com isto. Ao contrário: me alegrará muito.
A disputa de segundo turno envolve apoios, coligações e uma nova rodada de debates. O senhor acredita na reeleição do presidente Bolsonaro? Por quê?
Porque tenho certeza de que ele é o melhor candidato. Desejo que suas coligações tenham sucesso e que ele tenha um ótimo desempenho nos debates.
Muitos grandes nomes da economia estão apoiando o ex-presidente Lula, citando um temor de rompimento democrático. O senhor não tem este temor?
Realmente, não consigo entender essas pessoas. Bolsonaro já demonstrou que é o verdadeiro democrata e que respeita a Constituição, a liberdade de imprensa e as instituições.
As divergências do presidente Bolsonaro com o STF prejudicam ou ajudam a campanha dele? Por quê?
Na minha opinião, não interferem.
O senhor foi um dos empresários que sofreu busca e apreensão. Como o senhor respondeu a essa decisão? O senhor considera que houve uma violação de direitos?
Entendo que o ministro agiu de acordo com seus princípios e no que acreditou ser correto. Algumas pessoas, e até mesmo a imprensa, afirmam que houve violação dos direitos, mas não posso julgar seus atos.
O senhor pode dizer de que forma se dá o seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro? Ele é também financeiro? Se sim, o senhor pode quantificar quanto já foi doado?
Não dei nenhum apoio financeiro. Apenas divulgo seu trabalho - pessoalmente e em minhas redes sociais.