PF indicia homem que ofereceu dinheiro em troca de votos em Bolsonaro

Empresário do Pará foi filmado oferecendo R$ 200 para seus funcionários votarem no atual presidente no segundo turno das eleições

Empresário promete dinheiro a funcionários em caso de eleição de Bolsonaro
Foto: Reprodução/Twitter
Empresário promete dinheiro a funcionários em caso de eleição de Bolsonaro


A Polícia Federal informou, nesta sexta-feira (7), que o empresário  filmado oferecendo uma quantia em dinheiro para funcionários que votassem em Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleiçõe s foi indiciado. 

De acordo com a corporação, Maurício Lopes Fernandes Júnior, conhecido como "Da Lua", foi enquadrado no crime eleitoral de compra de votos .

A PF cumpriu um mandato de busca e apreensão no município de São Miguel do Guamá, no Pará. A ação fez parte da operação "Duzentão", nome que refere-se aos R$200 que o empresário ofereceu a seus funcionários. 


No vídeo que circulou nas redes sociais nos últimos dias, o dono de uma cerâmia também ameaça os funcionários de demissão no caso de o candidato opositor, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vencer o pleito eleitoral.


"O investigado – dono de uma cerâmica - foi ouvido pelo chefe da operação, admitindo que era ele no vídeo. Por haver indícios de autoria e materialidade, foi feito o indiciamento por condutas relacionadas a crimes eleitorais. O empresário responderá em liberdade. Também foram ouvidos trabalhadores, que confirmaram a hipótese criminal de compra de votos, mas não a ameaça de demissão em caso de insucesso do candidato apoiado no pleito", informou, em nota , a PF.

De acordo com o Código Eleitoral, é proibido oferecer ou prometer quantias em dinheiro para manipular o voto de outras pessoas, sob pena de até quatro anos de prisão e pagamento de multa pela atividade.

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