No último domingo (2), as pesquisas eleitorais entraram na mira de direitistas e esquerdistas porque a maioria apresentou dados que foram diferentes do que apareceram nas urnas. Os institutos Datafolha e Ipec foram mais criticados por errarem o desempenho de Jair Bolsonaro (PL) fora da margem de erro.
No último levantamento do Datafolha, Bolsonaro tinha 36% das intenções de voto contra 50% de Lula (PT). Já o Ipec trouxe o ex-presidente com 51% ante 37% do atual chefe do executivo federal. Na urna, o resultado foi de 48,43% para o petista, enquanto o governante brasileiro atingiu 43,20%.
Só que os equívocos não ficaram apenas nos dois principais institutos. A Quaest trouxe Lula com 49% e Bolsonaro com 39%. O PoderData conseguiu cravar o desempenho do ex-presidente (48%), mas errou o número do mandatário ao trazê-lo com 38%.
O Ipespe ficou dentro da margem de erro em relação ao petista (49%), no entanto, o presidente da República tinha 35%. A CNT também acertou o resultado de Lula (48,3%), só que ficou um pouco distante do mandatário (39,7%).
A pesquisa BTG/Pactual trouxe Lula com 48% e Bolsonaro alcançou 37%, mais um equívoco em torno do presidente da República. O Paraná Pesquisas acertou o índice do ex-presidente dentro da margem de erro (47,1%) e o atual governante ocupou 40%.
A Atlas recebeu críticas por conta da sua metodologia e trouxe Lula com 50,3% e Bolsonaro atingiu 41,1%. A margem de erro do instituto é de um ponto para mais ou para menos.
Lula e Bolsonaro no segundo turno
O presidente Bolsonaro chegou pressionado para impedir a vitória de Lula no primeiro turno e chegar ao segundo turno próximo do ex-presidente. O governante teve excelente desempenho em locais em que ele estava perdendo para o PT nas pesquisas, como São Paulo, e diminuiu a distância em Minas Gerais.
Já o petista conseguiu ficar em primeiro lugar e quase venceu no primeiro turno. Porém, agora precisará trabalhar para alcançar seu terceiro mandato.
As eleições 2022 chegarão ao fim no dia 30 de outubro.
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