O PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, terá a maior bancada do Senado Federal a partir de 2023. Após as eleições gerais deste domingo (2), a sigla elegeu 8 novos senadores, e assim passará a ter 14 das 81 cadeiras.
PSD (12 senadores), MDB (10), União Brasil (10) e PT (9) completam o top-5 das maiores bancadas do Senado. Neste ano, os eleitores escolheram 27 novos senadores, que se somarão aos outros 54 que foram eleitos em 2018 e têm mandatos até 2027.
O União Brasil anunciou neste sábado (1º) fusão partidária com o Progressistas, o que criaria uma bancada de 16 senadores, superando o PL.
Nas eleições de 2026, os eleitores votarão em dois senadores por estado, trocando (ou mantendo, eventualmente) as 54 cadeiras que não foram alteradas em 2022.
Confira a lista de senadores eleitos pelo PL hoje
- Espírito Santo: Magno Malta;
- Goiás: Wilder Morais;
- Mato Grosso: Wellington Fagundes (reeleito);
- Rio de Janeiro: Romário (reeleito);
- Rio Grande do Norte: Rogério Marinho;
- Rondônia: Jaime Bagattoli;
- Santa Catarina: Jorge Seif; e
- São Paulo: Marcos Pontes.
Além deles, Carlos Portinho (PL-RJ); Carlos Viana (PL-MG); Flávio Bolsonaro (PL-RJ); Jorginho Mello (PL-SC); Marcos Rogério (PL-RO) e Zequinha Marinho (PL-PA) seguem compondo a bancada do partido na Casa.
Legislativo 'dominado' pela direita
Neste domingo, além de impedir a derrota no primeiro turno prevista pelos institutos de pesquisa, o bolsonarismo ampliou sua dominação no Legislativo, com ainda mais cadeiras na Câmara e no Senado.
Em comparação com o PT, o PL cresceu mais. Se o partido de Lula passou de 7 para 9 senadores, o PL saltou de 6 para 14. Podemos, PSDB e PTB perderam duas cadeiras, ficando atrás apenas do MDB, que perdeu 3 cadeiras - de 13 para 10.
As bancadas do Senado após eleição de hoje
- PL: 14;
- PSD: 12;
- MDB: 10;
- União Brasil: 10;
- PT: 9.