Nesta quarta-feira (14), o candidato ao governo do Rio de Janeiro Cláudio Castro (PL) se defendeu sobre ter alianças nas eleições 2022 com lideranças acusados de crimes. O atual governador fluminense declarou que “não tem nada a ver” com os “erros dos outros”. Ele também destacou que é uma pessoa que busca sempre o diálogo.
“Eu governo com pessoas. O erro das pessoas não tem a ver comigo. As pessoas cada uma vez responde pelo seu CPF. Eu respeito todas as pessoas, nunca teve nada meu de agressão a ninguém”, comentou Castro em entrevista ao RJ1.
“Eu inclusive sou conhecido como um político de diálogo, que dialoga com direito, com esquerda, com centro. Não há nenhum deputado que possa dizer que me ligou e eu não atendi", concluiu.
Cláudio Castro tem ligações com pessoas envolvidas em escândalos , como o ex-secretário de Polícia Civil, Allan Turnowski, preso por suspeita de ligação com o jogo do bicho; o ex-secretário de Administração Penitenciária, Raphael Montenegro, preso por suspeita de negociar com traficantes; o ex-candidato a vice em sua chapa, Washington Reis, condenado na Justiça por crime ambiental, sendo Ficha Suja; e o atual vice da chapa de Castro, Thiago Pampolha, investigado em um caso de funcionário fantasma na secretaria de Esportes.
Cláudio Castro e seu desempenho eleitoral
Mesmo com todos esses aliados com problemas judiciais, Cláudio Castro segue liderando as pesquisas de intenções de votos, segundo o último relatório do Ipec, divulgado no último dia 6. O governador cresceu 11%, saltando de 26% para 37%, isolando-se na primeira colocação.
Seu principal concorrente, Marcelo Freixo (PSB), atingiu 22%. A oposição tem trabalhado para desgastar a imagem de Castro, no entanto, ainda não conseguiu obter bons resultados. A equipe do atual chefe do executivo estadual fluminense acredita que pode vencer no primeiro turno ou ficar muito próximo disso.
Cláudio foi vice do governador cassado Wilson Witzel, em 2018. Ele se tornou governador do Rio em maio do ano passado.
Castro é apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro, mas é acusado por bolsonarista por esconder o chefe do executivo federal na sua campanha.
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