Lula está preocupado com a violência de bolsonaristas

Petista quer vencer a eleição no primeiro turno

Lula quer vencer no primeiro turno
Foto: Reprodução/Twitter - 06.09.2022
Lula quer vencer no primeiro turno

O candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está preocupado com a violência de apoiadores do presidente J air Bolsonaro (PL). O petista se sente muito seguro por causa do trabalho da Polícia Federal. Porém, ele demonstrou tensão em relação aos seus aliados, que não possuem o mesmo aparato da sua segurança nas eleições 2022 .

O ex-presidente tem orientado seus aliados a tomarem todos os cuidados para não serem surpreendidos com bolsonaristas radicais. A morte de Benedito dos Santos , a ameaça feita para Guilherme Boulos (PSOL) e Fernando Haddad (PT) e o atentado contra Alessandro dos Santos Rodrigues, presidente do PT de Ilha Solteira são alguns exemplos que assustaram o antigo chefe do executivo federal.

A campanha explicou a Lula que, em 2018, o clima era muito mais pesado e perigoso. Porém, o petista sente que a chance de ocorrer uma tragédia neste ano é muito grande e por isso seu pedido é que todos estejam atentos. Uma das solicitações é que seus apoiadores não entrem em confronto com os eleitores de Bolsonaro.

“A ordem é que ninguém caia em provocação e evite qualquer tipo de confusão. Vamos dialogar com quem quer dialogar. Quem não quiser, vamos nos afastar. Claro que não conseguimos controlar todo mundo, só que seremos críticos com quem entrar em confronto. Legítima defesa será o único argumento aceitável”, comentou um aliado do ex-presidente.

A estratégia de vencer no primeiro turno tem a ver com esvaziar qualquer discurso golpista que o presidente Bolsonaro possa fazer, além de permitir que Lula foque totalmente nas campanhas estaduais. No entanto, o petista agora quer encerrar a disputa no dia 2 de outubro para evitar alguma tragédia no segundo turno.

Marina Silva e o seu apoio a Lula

O medo da violência também assustou Marina Silva, conforme revelou a jornalista Bela Megale, do jornal O Globo. A ex-ministra do Meio Ambiente está preocupada com um eventual segundo turno. Na avaliação dela, a onda de ataques pode aumentar se Bolsonaro chegar na próxima etapa da corrida eleitoral.

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