Nesta segunda-feira (5), a ministra Cármen Lúcia, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ordenou que as redes sociais removam publicações do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) que associam o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a fechamentos de igrejas e perseguição a cristãos.
A magistrada acatou a uma solicitação das siglas que fazem parte da federação “Brasil da Esperança”, que apoia a chapa Lula-Alckmin. A campanha argumentou ao tribunal que as postagens eram propagandas eleitorais irregulares negativas e que desinformavam os eleitores.
Cármen Lúcia concordou com o argumento dos partidos e afirmou que as informações publicadas por Eduardo são falsas. “Não são críticas políticas ou legítima manifestação de pensamento. O que se tem é mensagem ofensiva à honra e imagem de pré-candidato à presidência da República, com divulgação de informação sabidamente inverídica”, disse a ministra no documento.
“A mensagem ofensiva à honra e à imagem do pré-candidato à presidência da República pela coligação representante, imputando-lhe falsamente o apoio 'a invasão de igrejas e perseguição de cristãos', evidencia a plausibilidade do direito sustentado nesta representação”, completou.
Muitos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) estão propagando fake news contra Lula. Uma dessas mentiras diz que o petista fechará igrejas e perseguirá cristãos, principalmente evangélicos, caso retorne ao poder.
Porém, o ex-presidente tem rebatido as informações falsas, destacando que no seu primeiro ano de governo, em 2003, sancionou a lei de liberdade religiosa.
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