Após o atentado a vida da vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, as ruas de Buenos Aires foram tomadas por manifestações contra o ataque nesta sexta-feira (2).
O ato principal acontece na Praça de Maio, um ponto tradicional de manifestações políticas na frente da Casa Rosada, a sede do governo. Milhares estiveram presente no local.
Segundo o jornal "La Nación", o presidente da Argentina, Alberto Fernández pediu que representantes sindicais, empresários, membros de organizações de direitos humanos e representantes de religiões para participassem de ato na frente da Casa Rosada para que um discurso contra a violência fosse realizado.
Fernández foi a casa de Kirchner visitá-la nesta sexta-feira. Segundo o jornal "Clarín", ele ficou lá por 45 minutos. A vice-presidente não se pronunciou publicamente sobre o atentado.
Cristina Kirchner sofreu uma tentativa de assassinato por um brasileiro identificado como Fernando Sabag Montiel, de 35 anos, que foi detido. Ele é apontado pela Polícia Federal argentina como o autor da tentativa de um disparo que não se concretizou.
Na noite desta quinta-feira (02) Cristina acenava para apoiadores em frente à sua residência, quando houve o atentado. O criminoso teria sacado uma arma de fogo e apontado para a vice-presidente. Ao tentar atirar, o equipamento falhou e Kirchner não foi ferida. A motivação ainda é desconhecida.
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