Nesta quinta-feira (25), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participará da sabatina do Jornal Nacional e o petista se preparou ao longo dos últimos dias para defender o legado dos seus dois primeiros governos. A ideia é fazer um paralelo da sua gestão em relação a Jair Bolsonaro (PL).
Conforme apurou a reportagem, a cúpula que cuida da campanha do líder nas pesquisas o preparou para tentar guiar a entrevista ao invés de Renata Vasconcellos e William Bonner. Em 2018, por exemplo, Fernando Haddad (PT) foi elogiado pela direção petista por ter sido firme e colocado a sua versão dos fatos.
Porém, a solicitação é que Lula faça isso de maneira suave e tranquilo. O pedido é que o ex-presidente adote um discurso pacificador e deixe claro que não tem qualquer mágoa ou desejo de vingança por conta da sua prisão em 2018, tirando-o da corrida eleitoral contra Bolsonaro.
O petista apostará no lado emocional do eleitor, ressaltando os feitos dos seus governos entre 2003 e 2010. A inflação, o desemprego e a imagem internacional do país serão os assuntos que Lula fará questão de se prolongar. A ideia é criticar as ações do atual mandatário e destacar que, caso o PT volte ao poder, os projetos serão melhores.
Só que a campanha tem conhecimento que Bonner e Vasconcellos falarão da Operação Lava Jato e os casos de corrupção que ocorreram nos mandatos petistas. O pedido da equipe é que o ex-presidente explique quais falhas foram cometidas pela PF, diga que foi perseguido por Sergio Moro e evite ao máximo se prolongar no assunto para dar espaço aos outros temas.
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