Na manhã desta quarta-feira (17), o candidato do PDT ao governo do estado de São Paulo Elvis Cezar afirmou que a mobilidade interurbana será uma das suas prioridades, caso vença as eleições. Em entrevista exclusiva ao iG, o pedetista garantiu que fará construções e revisões sobre trens e linhas do metrô, podendo até rescindir contratos.
“Foi publicado o edital do trem de Campinas para São Paulo. Ainda não tenho conhecimento do edital com essa loucura de campanha. Mas é o modal mais eficiente que São Paulo tem em vista, já que temos a conexão de 24 milhões de pessoas da região Metropolitana de São Paulo com seis milhões de pessoas da região Metropolitana de Campinas”, explicou.
“São Paulo, de forma geral, tem três tipos: essa é a grande inovação. O outro ponto é o transporte de cargas, que economiza em 10 vezes. É um projeto de médio a longo prazo, então temos que ter um diagnóstico mais conclusivo pra gente abordar e fazer, sobretudo, no agro. Utilizar essa conexão para utilizar no Porto de Santos com menor custo e maior eficiência”, acrescentou.
Ele relata que os paulistas enfrentam sérios problemas quando necessitam usar os trens. Por causa disso, Elvis garante que analisará os contratos das concessões e fará cobranças para que o transporte público apresente melhorias. Também deixa claro que pode romper contratos.
“Quando se trata de região Metropolitana, nós temos 373 quilômetros de trilhos, nos quais temos 13 linhas, que temos nessas linhas problemas, que é a ViaMobilidade, que é a última concessão, que chove ou garoa e o trem para. Nós vamos colocar uma fiscalização imediata para revisar essa concessão e punir ou, se for necessária, rescindir o contrato por má prestação e não cumprimento do objeto do contrato. E também melhorar os trens da CPTM e o metrô”, pontuou.
Expansão do metrô
Elvis tem como objetivo expandir o metrô, mas não apenas por causa da mobilidade. Na visão dele, uma estação melhora economicamente a região em que ela é instalada.
“A gente quer expandir o metrô, que tem um custo de R$ 1 bilhão de quilômetro quadrado e é o maior indutor de valorização e desenvolvimento econômico de São Paulo, porque as estações de metrô, quando são feitas, valorizam o uso e valoriza todo o redor”, explicou.
“A gente quer fazer linhas radiais do metrô. Com qual dinheiro? Concessão privada. Vou cuidar muito bem. Isso já foi feita no metrô, mas com morosidade, que é a desapropriação é feita pelo poder público e a concessão vai entregar o produto, ou seja, o metrô funcionando por meio da concessão privada”, concluiu.
Na manhã de hoje, o candidato do PDT ao governo de São Paulo participou da sabatina organizada pelo Estadão , em parceria com a Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP).
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