O policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, de 38 anos, teve alta do Hospital Ministro Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu. Acusado por homicídio qualificado pela morte do dirigente petista Marcelo Arruda, em 10 de julho, o réu deixou a unidade de saúde no final da tarde desta quarta-feira.
A informação foi confirmada ao GLOBO por uma fonte próxima à família do acusado. Guaranho também teve mais um pedido de prisão domiciliar negado pela Justiça, nesta quarta-feira. Ele está preso preventivamente. Sua defesa afirma que não sabe para onde o réu foi levado.
Na última quinta-feira, Guaranho teve um primeiro pedido rejeitado pelo Judiciário. Na ocasião, seus advogados pediram pela revogação de sua prisão preventiva ou a conversão dela em domiciliar.
A decisão foi do juiz Gustavo Argello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu. Segundo o magistrado, a conversão para a domiciliar seria possível caso o agente penal estivesse 'extremamente debilitado por motivo de doença grave'.
O Ministério Público se manifestou a favor da manutenção da prisão preventiva. Depois de receber alta, Guaranho deveria ser levado ao Complexo Penitenciário Federal. Procurado pelo GLOBO, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) não confirmou se o acusado foi encaminhado para alguma instalação federal.
O agente penal José Guaranho matou a tiros o guarda municipal e petista Marcelo Arruda, que comemorava seu aniversário de 50 anos, na madrugada de 10 de julho. Ex-candidato a vice-prefeito na chapa do PT de 2020 em Foz do Iguaçu (PR), Arruda fazia uma festa com tema do seu próprio partido quando foi alvejado por Guaranho, na sede da Associação Esportiva Saúde Física Itaipu.
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