O PSB oficializou nesta sexta-feira o apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Em Brasília, a legenda, que já havia dado o aval à indicação de Geraldo Alckmin para compor a chapa petista
, aprovou por unanimidade a aliança. A convenção contou com a presença do ex-presidente e dirigentes de outros partidos. Outras cinco siglas apoiam Lula: PCdoB, PV, Solidariedade, Rede e PSOL.
O partido comandado por Carlos Siqueira ainda enfrenta dificuldades para formar palanques em dois estados: Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
No Rio, o pré-candidato ao Senado, Alessandro Molon, resiste a abrir mão da candidatura em favor de André Ceciliano (PT). Molon não esteve presente ao evento. Já o candidato ao governo, Marcelo Freixo (PSB), acompanhou a formalização da aliança nacional
No Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque (PSB) tem indicado que deve desistir de concorrer ao governo do estado. O anúncio deve ser formalizado na segunda-feira. Antes de entrar no auditório da convenção, ele disse que é preciso aguardar a definição local.
"Vamos bater o martelo na segunda. O que tiver que ser, será. Se tivermos estrutura, vou ser (candidato ao governo). Se não tiver, não vou", afirmou.
Antes da convenção, caciques do PSB defenderam um entendimento para que ambas legendas cheguem alinhadas para disputar a campanha eleitoral.
"No Rio, a prioridade é a candidatura do Freixo. Essa é a chave interpretativa da solução", disse o pré-candidato ao Senado e ex-governador do Maranhão, Flávio Dino.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, disse que ainda há uma semana para se chegar a um entendimento.
"Molon é o candidato mais competitivo, mas é preciso sentar para achar a solução".
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