Mourão atribui pedido de arquivamento da CPI à 'falta de provas'

Bolsonaro foi investigado por charlatanismo, prevaricação, infração de medida sanitária, uso irregular de verba e epidemia com resultado de morte

Vice-presidente se pronunciou sobre o pedido de arquivamento da CPI da Covid nesta terça-feira (26)
Foto: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Vice-presidente se pronunciou sobre o pedido de arquivamento da CPI da Covid nesta terça-feira (26)

O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) atribuiu, nesta terça-feira (26), o pedido de arquivamento da CPI da Covid, expedido pela PGR (Procuradoria-Geral da República) , à "falta de provas robustas" contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). O chefe de Estado foi acusado de charlatanismo, prevaricação, infração de medida sanitária, uso irregular de verba e epidemia com resultado de morte.

"A CPI deixou de analisar efetivamente quais teriam sido as ações do governo no combate à pandemia", afirmou Mourão. "Se focou em cima de pseudocasos de corrupção e acusações em cima do presidente, que no final das contas são infundadas. Não adianta ficar acusando sem você ter um conjunto de prova robusta. Aí o processo não anda, né? Então, virou mais um palanque político eleitoral por aí."

Na segunda-feira (25), a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento das cinco investigações contra Bolsonaro, bem como as investigações contra ministros, ex-ministros e aliados do governo, como Eduardo Pazuello e Marcelo Queiroga. Ambos trabalharam como ex-ministros durante a pandemia e se envolveram diretamente na gestão da crise sanitária.

Ao todo, 11 ações foram protocoladas no STF contra Bolsonaro e outros políticos, dos quais sete receberam pedido para serem arquivados na segunda. Em dois deles, o presidente não consta no rol de investigados.

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