Servidores da Educação e representantes sindicais fizeram um ato no Senado nesta quinta-feira contra o adiamento da CPI do MEC . A comissão, que planeja investigar suspeitas de corrupção na gestão do ex-ministro Milton Ribeiro enquanto estava à frente do Ministério da Educação, só devem começar a funcionar após as Eleições 2022.
O protesto tinha cartazes e fotos dele. “Troco verba do MEC por ouro. Na mão de pastor é mais barato”, mostravam as placas. As frases fazem referência ao escândalo do MEC — com "propina em Bíblia" e lobby de pastores —, que levou à queda do então gestor da pasta, em março.
Apesar de ter sido instalada na última quarta-feira, os trabalhos da CPI do MEC estão previstos para após o pleito eleitoral por manobra dos governistas. A estratégia deve limitar os trabalhos da comissão, já que uma CPI não pode continuar após o fim da legislatura, isto é, só poderia durar até 1º de fevereiro.
Os manifestantes também comemoraram que a Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 96 nesta quinta. O texto busca coibir o contingenciamento orçamentário da educação.
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