Luladrão, Bozonaro, Calça Apertada e Vampirão estão entre os apelidos mais conhecidos; entenda a origem de cada um
Já faz tempo que Geraldo Alckmin é conhecido como "chuchu" ou "picolé de chuchu", mas o político só assumiu o nome este ano durante o lançamento da candidatura de Lula, de quem é vice. Em 2014, antes da aliança com o ex-governador, o ex-presidente atribuiu o apelido a Alckmin ao criticá-lo: "Não é à toa que esse governador tem apelido de picolé de chuchu. É insosso, como se fosse comida sem sal"
Fernando Henrique Cardoso, quando então presidente do Brasil, recebeu o apelido "Voando Henrique Cardoso" como um trocadilho para seu nome. A brincadeira teve origem no programa Casseta & Planeta, da TV Globo, que tinha um quadro dedicado a ironizar o governo FHC.
O ex-governador João Doria é conhecido como "calça apertada" e até mesmo acatou o apelido durante suas últimas campanhas como presidenciável. O termo tem origem no estilo do político, que prefere usar calças mais justas.
Frequentemente Michel Temer é chamado de "Vampiro" ou "Vampirão", o apelido tomou conta da internet após o afastamento da presidente Dilma Rousseff. No entanto, o apelido surgiu antes disso e foi dado a Temer pelo ex-senador Antônio Carlos Magalhães, que o chamava de Conde Drácula.
Durante a operação Odebrecht, vários políticos tiveram seus apelidos divulgados, os nomes eram usados em planilhas das empreiteiras. Na época, uma lista mostrou que Collor era chamado de "Roxinho". A alcunha tem origem em 1991, durante um discurso de Collor como presidente em que ele afirmou que tinha nascido com "aquilo roxo".
Normalmente usada por críticos do atual presidente Bolsonaro, o apelido "Bozonaro" faz referência ao palhaço Bozo, muito popular nos anos 80. Em 2020, o apelido foi representado durante o desfile de carnaval da Acadêmicos de Vigário Geral, que entrou com um boneco gigante do presidente caracterizado como o palhaço.
Também utilizado por críticos do ex-presidente, o "Luladrão" é um apelido que junta o nome de Lula com a palavra "ladrão". A alcunha ganhou espaço principalmente após a Operação Lava Jato.
O apelido do prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes também surgiu durante a operação Odebrecht. Nas planilhas das empreiteiras, Paes aparecia como "Nervosinho". O apelido faz alusão ao seu temperamento.