A blindagem
Depois de passar por diferentes testes, as urnas são submetidas a um procedimento da lacração dos sistemas. Por meio de cálculos matemáticos, os técnicos do TSE extraem o chamado "dígito verificador" — espécie de DNA da urna — desses programas, que dá a garantia de integridade. Em cima desses programas, por meio de certificados digitais, autoridades como presidente o do TSE, e representantes da PGR, da PF, da OAB e de partidos políticos avalizam digitalmente a blindagem de todos os blocos de programas. Já no dia da votação, assim que as urnas são ligadas pela primeira vez, seu sistema estará programado para ler a assinatura digital feita por partidos e entidades. Se a assinatura não confere, a urna não liga. Dessa forma, não é possível colocar a urna para funcionar com um software que não seja o de autoria do TSE. Se a urna está funcionando, quer dizer que ela é exatamente igual à versão que o TSE guardou na sala-cofre.