PL cita empresas sem relação com Lollapalooza em pedido ao TSE
Partido pediu que o Tribunal Superior Eleitoral impeça os artistas do festival de se manifestarem politicamente
No pedido do PL para que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) impeça os artistas que estão se apresentando no Lollapalooza de se manifestarem politicamente
, o partido errou o nome da empresa responsável pelo evento, citando duas companhias inaptas e que não estão relacionadas com a realização do festival de música.
Dessa forma, o TSE teve dificuldade para intimar o Lollapalooza.
A responsável pela organização do evento no Brasil é a empresa Time 4 Fun , no entanto, a petição citava a Lollapalooza Brasil Serviços de Internet LTDA. e Latin Investiment Solutions Participações LTDA, que constam como inaptas na Receita Federal, ou seja, estão impossibilitadas de fazer operações comerciais, emitir notas fiscais e movimentar contas bancárias, por exemplo.
Nesse sábado (26), o PL acionou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) após manifestações da cantora Pabllo Vittar em prol do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante show no festival de música Lollapalooza . Os advogados alegaram que a realização de propaganda eleitoral era irregular.
"Nossa intenção principal com a ação é que o TSE instrua os organizadores do evento para que eles também instruam os artistas a não se anteciparem nem positivamente nem negativamente antes do período oportuno", explicou a advogada Caroline Lacerda, do escritório de Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, que atua na campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Atendendo ao pedido da sigla, o TSE estipulou uma multa de R$ 50 mil para artistas que se manifestarem politicamente no Lollapalooza , segundo decisão publicada na manhã deste domingo (27) pelo ministro Raul Araújo .