A senadora Leila Barros se reuniu com o comando do PDT no DF
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A senadora Leila Barros se reuniu com o comando do PDT no DF

A senadora Leila Barros, conhecida como Leila do Vôlei, deixou encaminhada nesta sexta-feira sua filiação ao PDT, prevista para ocorrer na próxima semana. O acordo foi praticamente selado em reunião em seu gabinete em Brasília com o presidente do partido no Distrito Federal, Georges Michel. No encontro, também ficou alinhado que ela seria o nome da sigla para concorrer ao governo do DF.

Uma nova reunião entre Leila e seu grupo político neste final de semana deve sacramentar a filiação. A parlamentar anunciou no início do mês sua saída do Cidadania após a legenda aprovar em fevereiro a formação de uma federação com o PSDB . A senadora justificou que a união das legendas repercutiria nas conversações relacionadas às eleições.

A federação com o PSDB dificultaria os planos da senadora, já que a sigla lançou a pré-candidatura do senador Izalci Lucas ao governo do DF. A possível candidatura do senador Reguffe, que acertou sua filiação ao União Brasil e com quem Leila mantém boa relação, era outro entrave. Uma proposta para que a parlamentar concorresse ao Palácio do Buriti no pleito de 2026 chegou a ser colocada à mesa.

"Na reunião, ficou decidido que a Leila vai se filiar ao PDT e será candidata ao governo do DF", afirmou Michel ao GLOBO . "A filiação deve acontecer até quarta-feira da semana que vem."

Procurada, a senadora afirmou que, por ora, são apenas especulações, mas confirmou o avanço nas negociações. O anúncio de seu novo partido deve ocorrer no início da semana que vem.

Em fevereiro, o Cidadania aprovou a formação da federação com o PSDB após reunião do Diretório Nacional, que angariou 56 votos na ocasião. O partido tinha propostas para se unir ao PDT ou ao Podemos, mas ambas foram derrotadas em votação.

Dias após a desfiliação de Leila, o senador Alessandro Vieira também comunicou sua saída do partido. Ele já anunciou que irá se filiar ao PSDB. O parlamentar deixou o Cidadania por divergência com a direção da legenda.

O pré-candidato à Presidência Ciro Gomes indicou recentemente que o PDT não vai participar de uma federação. Ao GLOBO , o presidente do partido, Carlos Lupi, disse que "é mais provável uma coligação".

De acordo com a resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), dois ou mais partidos políticos poderão se unir em uma federação que irá atuar como sigla única por, no mínimo, quatro anos. A duração, considerada longa por políticos, é um dos desafios para se sacramentar acordos deste tipo, pois as legendas se comprometem em lançar candidaturas majoritárias conjuntas e apresentar um programa em comum, com a mesma orientação para votações no Congresso.

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