Debandada nos ministérios deve ocorrer até abril, prazo para que eventuais candidatos deixem cargos públicos para disputar pleitos. No governo Bolsonaro, pode haver troca em até 11 ministérios; confira:
O ministro da Infraestrutura é um dos que tem o destino mais certo. Nesta quinta-feira (13), Bolsonaro confirmou que Tarcísio aceitou ser pré-candidato ao governo de São Paulo. “Ele ganhando as eleições vai fazer um trabalho semelhante ao meu, a começar pela escolha do secretariado”, disse o presidente.
Considerado um 'coringa' no Planalto, Onyx deve disputar o governo do Rio Grande do Sul. O ministro aparece bem nas pesquisas de intenção de voto, tendo liderado cenários em alguns levantamentos.
No último ano de mandato como deputada federal (DEM-MS), Tereza Cristina já admitiu deixar a pasta para concorrer novamente à Câmara ou tentar uma vaga ao Senado pelo estado do Mato Grosso do Sul.
O ministro das Comunicações termina seu mandato como deputado federal pelo PSD em 2022. Na janela partidária, se filiará ao PL — mesmo partido de Bolsonaro — e deve disputar o Senado pelo Rio Grande do Norte.
Um dos representantes do Centrão no governo, Roma tem planos de disputar o governo da Bahia. O ministro deve ter ACM Neto (DEM) e o petista Jaques Wagner como principais adversários.
Um dos ministros menos badalados do governo, Torres deve disputar uma vaga ao Senado pelo União Brasil (fusão do DEM com o PSL) pelo Distrito Federal.
O ministro, que já foi deputado federal três vezes, deve ser rival do seu colega Fábio Faria na disputa por uma vaga no Senado pelo estado do Rio Grande do Norte.
A ministra Flávia Arruda (PL) disputará uma vaga ao Senado pelo Distrito Federal. Ela conta com o apoio do Planalto e do governador do DF, Ibaneis Rocha.
O chefe da Casa Civil chegou a ser cotado como pré-candidato ao governo do Piauí, mas desistiu e deve deixar o governo para se candidatar à reeleição pelo Senado.
O ministro do Turismo está filiado ao PSC desde 2020 e quer disputar o Senado por Pernambuco nesse ano. Para isso, Machado pode seguir os passos e acabar se filiando ao PL.
O astronauta é o plano B de Bolsonaro para o pleito de governador do estado de São Paulo. Caso Tarcísio opte pelo Senado ao invés de tentar o cargo hoje exercido por João Doria (PSDB), Marcos Pontes estaria disposto a "cumprir a missão" dada pelo presidente.