General Heleno diz que teme outro "atentado" contra Bolsonaro em 2022

Ministro também criticou o Supremo Tribunal Federal e afirmou que toma medicação "na veia" para não levar o presidente a tomar atitude "drástica" contra a Corte

Foto: Reprodução: iG Minas Gerais
General Heleno diz que teme outro 'atentado' contra Bolsonaro em 2022

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, afirmou na última terça-feira (15) que teme por um possível "atentado" contra o  presidente Jair Bolsonaro (PL) no próximo ano. O militar afirmou que rezará todos os dias para que não haja uma tentativa de homicídio contra o chefe do Executivo.

"Tenho uma preocupação muito grande com esse 2022, porque acho também que uma medida muito simples para mudar, em 10 segundos, 20 segundos, totalmente o panorama brasileiro. Um atentado ao presidente da República bem-sucedido modifica totalmente a história do Brasil. Tenho plena consciência disso", afirmou o general.

Heleno também alegou que, "a partir da virada do ano, vou todo dia à Igreja rezar alguma coisa, vou ao Centro Espírita também, aos evangélicos, tudo o que tiver por aí, torcer para que ninguém adote essa solução como uma solução que é, é a solução mais rápida, mais viável, com mais resultado. É eliminar a figura do presidente da República".

Chefe da pasta de Segurança Institucional, Augusto ainda mirou o Supremo Tribunal Federal (STF) e ressaltou que toma medicação psiquiátrica "na veia" para não influenciar o presidente a tomar uma atitude "drástica" contra a Corte.


"Eu, particularmente, que sou o responsável, entre aspas, por manter o presidente informado, eu tenho que tomar dois Lexotan na veia por dia para não levar o presidente a tomar uma atitude mais drástica em relação às atitudes que são tomadas por esse STF que está aí", complementou o general.

Heleno ainda alegou que os ministros do Supremo querem "esticar a corda até arrebentar". "Temos um dos Poderes que resolveu assumir uma hegemonia que não lhe pertence, não é, não pode fazer isso, está tentando esticar a corda até arrebentar. Nós estamos assistindo a isso diariamente, principalmente da parte de dois ou três ministros do STF".