VÍDEO: Vereadores batem boca e se xingam em votação na Câmara de SP
Parlamentares Rubinho Nunes (PSL) e Erika Hilton (PSOL) se ofenderam durante sessão que pautava a reforma da Previdência no município
Os vereadores da cidade de São Paulo presenciaram uma sessão tensa durante a votação da Câmara na última quarta-feira (11). Isso porque, em meio a votação sobre a reforma da Previdência, os parlamentares Rubinho Nunes (PSL) e Erika Hilton (PSOL) se xingaram de "mimados", "merdas" e "bostas". Confira o momento da discussão:
A vereadora Erika Hilton (PSOL) chamou a mim e aos membros do MBL de "bostas", "merdas" e "mimados", enquanto a Juliana Cardoso (PT) tentava me agredir.
— Rubinho Nunes (@RubensNunesMBL) November 10, 2021
Agora sei que estamos nos caminho certo, não irão nos intimidar! pic.twitter.com/xJ58hVPV1S
Enquanto a vereadora realizava seu discurso, o relator da proposta Rubinho Nunes a interrompeu com contrapontos. A atitude desencadeou uma resposta da parlamentar e a confusão começou.
NÃO ME INDIMIDARÃO!
— ERIKA HILTON 🏳️⚧️💉 (@ErikakHilton) November 10, 2021
Vereador proto-fascista do MBL, que acha que professores são vagabundos, tenta me agredir por defender os servidores municipais agora no Plenário.
Foi impedido por colegas vereadores do PSOL e do PT. https://t.co/qffj4duIxZ pic.twitter.com/iCd1O2RpSp
Erika foi a suas redes sociais explicar que Rubinho Nunes a intimidou e a xingou antes da discussão. Em resposta, o membro do Movimento Brasil Livre (MBL) responseu que não adianta proferir xingamentos ao político, pois a "mamata vai acabar de qualquer jeito".
Segundo a proposta de reforma da Previdência, apresentada pelo prefeito de São Paulo Ricardo Nunes (MDB), há uma alíquota de 14% sobre a remuneração de servidores municipais que recebem uma remuneração de até R$ 6,4 mil. Atualmente, essa é a faixa de isenção e quase 65 mil colaboradores serão afetados.
Em nota, a prefeitura de São Paulo afirmou que "mantém diálogo permanente com todas as entidades sindicais e reafirma a preocupação com a sustentabilidade do sistema previdenciário municipal e com a responsabilidade fiscal. O déficit atuarial estimado para longo prazo atualmente é de R$ 171 bilhões, um dos principais riscos fiscais do município. Com a proposta, a estimativa é que esse rombo seja reduzido em R$ 111 bilhões, ou seja, queda de 65% no déficit".