Enquanto Bolsonaro descarta reeditar a dupla com o general Hamilton Mourão (PRTB) caso seja candidato à reeleição, Lula diz procurar um vice de confiança e que "conheça como vive o povo pobre". Confira cotados para as duas chapas:
O ex-ministro da fazenda do governo Temer tem boa relação com Lula, tendo sido indicado pelo petista à presidência do Banco Central durante seu governo. A ideia de ter Meirelles na chapa seria um trunfo de Lula para trazer confiança aos mercados e empresários. Questionado, Meirelles se colocou à disposição, apesar de negar ter sido convidado.
O atual presidente da Caixa Econômica Federal abraçou de vez o bolsonarismo para se cacifar para o pleito de 2022. Não se sabe ainda a qual cargo vai concorrer, mas ele é um dos cotados para assumir a cadeira de vice na chapa do atual chefe do Executivo.
O governador do Maranhão, que deixou o PCdoB rumo ao PSB, é visto como uma opção ideologicamente mais alinhada a Lula do que os demais cotados. Seu partido, que se afastou do PT em 2014, trabalha para retomar a parceria e emplacar um nome na chapa do ex-presidente.
A ministra da Mulher tem o apoio da ala mais conservadora do governo. Sua presença na chapa transmitiria ao eleitorado a mensagem de que Bolsonaro daria maior atenção às pautas conservadoras em seu segundo mandato.
Trajano é considerada por parte da cúpula petista como a vice perfeita para Lula: empresária de sucesso, sem escândalos na ficha, ponte para o mercado atrairia voto feminino & LGTBQI+. Trajano, no entanto, nega ter recebido qualquer convite e já rechaçou a ideia de ingressar na política
Considerada uma ministra técnica, a chefe da pasta da Agricultura chegou a ganhar elogios até da oposição. Um dos trunfos de cristina é seu apoio entre a bancada ruralista – a maior do Congresso Nacional. Ela tem conversado com partidos e, caso não componha a chapa com Bolsonaro, pode se candidatar ao Senado.
O presidente do Senado é a bola da vez. O parlamentar, que trocou o DEM pelo PSD, antes deve ser testado para a presidência; se sua candidatura não avançar, pode ser chamado para compor chapa com o petista, que enxerga Pacheco como uma boa alternativa para ter um palanque forte em Minas Gerais.
O ministro do Desenvolvimento Regional é tido como um dos nomes mais fortena disputa. Respeitado pelo Centrão, governistas avaliam que Marinho poderia agregar votos do Nordeste e puxar alianças com partidos de centro para ampliar a musculatura política do presidente da República.