Partidos e políticos vão à Justiça para barrar desfile com tanques em Brasília

O PSOL e os parlamentares Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Tabata Amaral (sem partido) informaram que processos serão movidos para barrar o desfile, que tem sido encarado como uma forma de intimidar congressistas a votarem a favor do voto impresso

Foto: Senador Alessandro Vieira
Senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE)

Parlamentares e partidos de oposição ao governo federal se manifestaram nesta segunda-feira (9) afirmando que vão à Justiça contra a realização de um  desfile com tanques de guerra e lança-mísseis em frente a Esplanada dos Ministérios e do Palácio do Planalto marcado para terça-feira (10), durante a votação da PEC do voto impresso na Câmara dos Deputados.

A deputada federal Tabata Amaral e o senador e membro titular da CPI da Covid Alessandro Vieira (Cidadania) informaram que vão pedir na Justiça a proibição do uso de dinheiro público para a realização do desfile. As ações devem ser ajuizadas ainda hoje (9).

"Pedi à Justiça que impeça o gasto de recursos públicos em uma exibição vazia de poderio militar. As Forças Armadas, instituições de Estado, não precisam disso. Os brasileiros, sofrendo com as consequências da pandemia, também não. O Brasil não é um brinquedo na mão de lunáticos", disse Alessandro Vieira em suas redes sociais.



O PSOL também anunciou que irá entrar com um mandado de segurança para impedir o desfile militar amanhã em Brasília.

"PSOL vai entrar com mandado de segurança para impedir desfile militar durante a votação do voto impresso, nessa terça. O caso é grave. O Brasil não vai aceitar intimidações golpistas!", publicou o partido no Twitter.