Eugênio Aragão, ministro da Justiça do governo Dilma Rousseff
Gil Ferreira/Agência CNJ
Eugênio Aragão, ministro da Justiça do governo Dilma Rousseff

O ex-ministro da Justiça durante o segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff, Eugênio Aragão , avaliou como “extrema gravidade” as acusações de ‘rachadinhas’ no gabinete do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) - enquanto deputado federal, reveladas nesta segunda-feira (5).

"De extrema gravidade e exige uma apuração mais clara. O que se observa é que, aparentemente, era o próprio presidente que estava à frente dessa prática e, até então, só se tinha chegado aos filhos Flávio e Carlos Bolsonaro", disse o advogado.

Nos áudios divulgados pelo Portal Uol, a ex-cunhada do presidente Bolsonaro revela que, durante o mandato como deputado federal, Jair teria demitido um servidor do gabinete por se negar a entregar parte do seu salário, em um esquema de desvio de dinheiro público, conhecido como ‘ rachadinha ’.

Por ser um ato supostamente realizado fora do atual mandato , Eugênio alega que o presidente não poderá ser responsabilizado:

"Uma coisa é abrir a investigação, o que só pode ser feita, mas a denúncia só poderá ser recebida quando o presidente da República estiver fora do cargo", analisa o jurista.

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