CPI: Simone Tebet questiona porque Dominguetti não deu voz de prisão por propina
Luiz Paulo Dominguette, em depoimento à CPI da Covid nesta quinta-feira, é policial militar da ativa e poderia prender servidor que teria proposto propina por vacina; O PM atuava como representante comercial e denunciou caso de corrupção
Durante a sessão desta quinta-feira, 1º de julho, da CPI da Covid, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) questionou o policial militar da ativa, em depoimento na comissão, Luiz Paulo Dominguetti porque ele não deu voz de prisão ao servidor do Ministério da Saúde que ele acusa ter proposto um esquema de corrupção , com pagamento de propina de US$ 1 por dose da vacina AstraZeneca, sob representação comercial da Davati.
"O PM ainda está na ativa e não deu voz de prisão exatamente quando soube de uma propina que foi imposta a vossa senhoria? Vossa senhoria poderia ter dado voz de prisão em flagrante porque estava sendo corrompido, diante de um crime de corrupção, e não o fez. Por quê?", questionou a senadora.
Dominguetti, que diz que também atuava como representante comercial da Davati Medical Supply, que teria intermediado a venda de um lote de vacinas da AstraZeneca, respondeu que não deu voz de prisão porque tudo para ele era novidade. "Para mim também é novo, um policial dizer que não sabe o que está na Constituição, na lei, que vossa senhoria jurou defender", respondeu Simone. Veja o vídeo:
Senadora Simone Tebet questiona o motivo do policial da ativa não ter dado voz de prisão em flagrante por pedido de corrupção.
— Portal iG (@iG) July 1, 2021
Assista:
Créditos: Reprodução/TV Senado #CPIdaCovid #PortaliG pic.twitter.com/6uU0z8BLoq
Dominguetti depõe nesta quinta por ter denunciado a um jornal um suposto esquema de corrupção, com pagamento de propina para um servidor do Ministério da Saúde.