Com Queiroga, Saúde ignorou sugestão do MPF para desistir da Covaxin em abril

Após escândalo e suspeita de corrupção, nesta semana, Queiroga afirmou que o contrato está sob análise do setor jurídico do ministério

Foto: O Antagonista
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde

A Procuradoria da República no Distrito Federal sugeriu ao Ministério da Saúde a revogação do contrato de compra de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin, em um ofício enviado no dia 5 de abril de 2021. A sugestão foi ignorada por Marcelo Queiroga, que já era o comandante da pasta há 13 dias. 

Na última quarta-feira, 23, após escândalo e suspeita de corrupção no contrato, Queiroga afirmou que o contrato está sob análise do setor jurídico do ministério.

O ofício da procuradora da República, endereçado a Luciana Loureiro a Roberto Ferreira Dias, diretora do Departamento de Logística em Saúde, já falava sobre suspeita de irregularidades no contrato com a Covaxin, que chegou a R$ 1,614 bilhão - a vacina mais cara negociada com o Brasil, com dose a R$ 80.

- Com informações do UOL.