Políticos reagem à marca de 500 mil mortos por Covid-19; veja
"Um número que poderia ser bem menor se o presidente Bolsonaro tivesse defendido a vacina e não o obscurantismo desde o início", escreveu o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia
O Brasil chegou hoje à marca de mais de meio milhão de mortos pela Covid-19 . Políticos reagiram ao número de vítimas da doença e cobraram responsabilidade do governo federal na condução da pandemia.
O deputado federal Rodrigo Maia (sem partido), ex-presidente da Câmara dos Deputados , criticou o presidente Jair Bolsonaro. "O Brasil atinge a trágica marca de 500 mil mortes. Um número que poderia ser bem menor se o presidente Bolsonaro tivesse defendido a vacina e não o obscurantismo desde o início", escreveu.
São 100 mil novas mortes por Covid-19 em 50 dias. O Brasil atinge a trágica marca de 500 mil mortes. Um número que poderia ser bem menor se o presidente Bolsonaro tivesse defendido a vacina e não o obscurantismo desde o início.
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) June 19, 2021
O líder da Oposição na Câmara, deputado Alessandro Molon
(PSB-RJ), disse que o governo "escolheu cloroquina e desinformação". "Em vez de vacina, o governo escolheu cloroquina e desinformação. E assim o Brasil chega a 500 mil vidas perdidas para a covid-19. Fora, Bolsonaro!", ressaltou, no Twitter.
Em vez de vacina, o governo escolheu cloroquina e desinformação.
— Alessandro Molon 🇧🇷 (@alessandromolon) June 19, 2021
E assim o Brasil chega a 500 mil vidas perdidas para a covid-19.
Fora, Bolsonaro!
A líder do PSOL na Câmara, Talíria Petrone
(PSOL-RJ), chamou o presidente de "genocida" e reivindicou vacina para a população. "Quantas vidas não poderiam ter sido salvas de não tivéssemos um genocida na presidência?".
Atingimos a triste marca de 500 mil mortes pela Covid. Quantas vidas não poderiam ter sido salvas se não tivéssemos auxílio emergencial decente, lockdown com diretos e vacinação em massa?
— Talíria Petrone (@taliriapetrone) June 19, 2021
Quantas vidas não poderiam ter sido salvas de não tivéssemos um genocida na presidência?
Já o senador Renan Calheiros
(MDB-AL), relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid
e que vem demonstrando duras críticas ao governo na comissão, disse que Bolsonaro dividiu o país. "O presidente idealizou a sua mais ousada e infame rachadinha: dividir o país entre cloroquina e vacina. A rachadinha do negacionismo é aposta que gerou resultado: meio milhão de mortos. Até agora. #VacinaParaTodos #19JunhoPovoNasRuas", escreveu.
O presidente idealizou a sua mais ousada e infame rachadinha: dividir o país entre cloroquina e vacina. A rachadinha do negacionismo é aposta que gerou resultado: meio milhão de mortos. Até agora. #VacinaParaTodos #19JunhoPovoNasRuas pic.twitter.com/vy8yiUfoUV
— Renan Calheiros (@renancalheiros) June 19, 2021