Atriz se envolveu em polêmicas nos quase seis meses que ficou na Secretaria Especial da Cultura
A atriz sempre teve participação política ativa. Regina lutou contra a Ditadura Militar nas Diretas Já, apoiou Fernando Henrique Cardoso para a prefeitura de São Paulo, se mostrou contra o governo do PT e, depois, a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Regina começou a ganhar simpatia da extrema-direita após defender pautas de Bolsonaro, o que não foi bem-visto pela classe artística. Até que, em fevereiro de 2020, a atriz anunciou a saída da emissora para poder fazer parte do Poder Executivo Federal.
A entrada de Regina no governo Bolsonaro dividiu opiniões e gerou a primeira crise, quando a atriz publicou, sem autorização, fotos de atores que, supostamente, apoiariam o governo. Muitos pediram para que ela as retirasse, como a atriz Carolina Ferraz.
A primeira entrevista da então secretária foi para a Globo, o que causou mal-estar com ala mais radical do governo. Na ocasião, ela mandou um recado para os artistas: "Você agora não vai gravar filme para agradar minoria com dinheiro público".
A participação no programa não agradou os bolsonaristas, que começaram a fazer pressão e supostas ameaças para que ela saísse do cargo. Além disso, ela também não tinha apresentado nenhum projeto para a pasta.
Em maio, ela deu uma entrevista à CNN e chegou a minimizar as mortes durante a Ditadura Militar, gerando repercussão negativa.
Regina Duarte anunciou, então, a saída do cargo em junho do ano passado e, pouco tempo depois, Mário Frias assumiu o posto.