Bolsonaro pede aplausos a Pazuello e Ernesto Araújo em evento da Saúde
Solenidade marcou assinatura de acordo de transferência de tecnologia para produção de insumos no Brasil para vacina Oxford/AstraZeneca
Horas depois de nomear Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, para um cargo na Secretaria de Assuntos Estratégicos, o presidente Jair Bolsonaro pediu aplausos ao general em evento no Ministério da Saúde que marcou a assinatura do acordo de transferência tecnológica com a farmacêutica AstraZeneca para a produção nacional do insumo necessário para a fabricação da vacina desenvolvida pela empresa com a Universidade de Oxford.
No momento em que o acordo estava sendo assinado e os presentes aplaudiram, Bolsonaro fugiu do roteiro.
"Eu pediria também que aplaudissem também o ex-ministro Pazuello, (que era ministro) quando começou esse contrato", afirmou.
Ao final do seu discurso, o presidente novamente fez uma reverência ao ex-ministro Pazuello e citou também o ex-chanceler Ernesto Araújo.
"Fazer aqui uma devida ressalva, cumprimentar o trabalho do antecessor do Queiroga, Eduardo Pazuello, e do antecessor também do Carlos França, Ernesto Araujo, que trabalharam e muito nessa questão deste acordo que acabamos de assinar agora", afirmou.
Com o acordo assinado nesta terça-feira, o Ministério da Saúde espera acelerar a vacinação em todo o país, já que não dependerá da importação de insumos de outros países como a Índia e a China.
O início da produção ainda não é imediato, entretanto: inclui o treinamento das equipes da Fiocruz e a produção de lotes que serão submetidos a testes antes de produção em larga escala. A expectativa é de que as primeiras doses 100% nacionais sejam entregues apenas em outubro
Até o momento já foram entregues 47,6 milhões de doses do imunizante ao Plano Nacional de Imunizações. Segundo o presidente, o Brasil poderá até mesmo começar a exportar a vacina. Bolsonaro afirmou que o mundo só estará seguro quando boa parte da população estiver imunizada.
"Cumprimento a todos os envolvidos e dizer que o Brasil é um país responsável e que tem um governo que se preocupa com a vida do próximo", afirmou.