Kakay chama Bolsonaro de "fascista" e vira alvo da família: "vagabundo"
Vereador do Rio de Janeiro e filho do presidente, Carlos Bolsonaro atacou Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, em rede social; Jair Bolsonaro também criticou o advogado na manhã desta segunda-feira
O vereador do Rio de Janeiro, e filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Carlos Bolsonaro (Republicanos) atacou o advogado criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay , em sua rede social, na manhã deste segunda-feira (31): "canalha, retardado e vagabundo".
Pelo Twitter, o vereador repercutiu a publicação do UOL sobre posicionamento de Kakay na manifestação do último sábado, 29, contra o Governo Bolsonaro. O advogado afirmou que o povo precisa "tomar o Brasil de volta", e que os "fascistas roubaram a esperança, mataram 450 mil pessoas".
Carlos Bolsonaro reagiu, dizendo que este é discurso padrão da oposição, proferindo diversos xingamentos contra o advogado criminalista, Antônio Carlos de Almeida Castro, Kakay.
Dá pra entender o contexto?
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) May 31, 2021
Ignorem o folhetim militante de quinta categoria ao escrever fascista, sem o “s”.
E fascista é o rabo da mãe! Papo repetitivo padrão dos canalhas, retardados e vagabundos! pic.twitter.com/0wxrPJsPRj
Na manhã desta segunda, o presidente Jair Bolsonaro também criticou o advogado entre apoiadores, no cercadinho do Palácio do Planalto. O presidente não usava máscara de proteção contra a Covid-19 e se referiu ao advogado como "aquele que entra de bermuda em qualquer lugar". "Nessa manifestação do PT [sic], o Kakay estava falando contra mim. Significa que nós estamos no caminho certo, né?", comentou o presidente. Veja o vídeo abaixo.
Kakay é um dos advogados criminalistas mais conhecidos do Brasil. Recentemente, ele também foi atacado por Diogo Mainardi no programa Manhattan Conection
, o que gerou a saída do jornalista do programa.
O advogado se manifestou sobre os ataques, destacando o trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado Federal, para apontar uma postura criminosa do presidente na pandemia. "Não faço política partidária. Fui à manifestação como cidadão, contra a cultura da morte e a favor da vida. A CPI já comprovou a responsabilidade criminal do Presidente, especialmente na omissão deliberada na compra das vacinas. Estou do lado do povo brasileiro e na defesa da Constituição", declarou Kakay.