Capitã Cloroquina critica OMS por interromper estudos com remédio: "desserviço"

A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde segue defendendo a autonomia dos médicos para prescrever medicamentos cuja eficácia contra Covid-19 não foi comprovada

Foto: O Antagonista
Mayara Pinheiro - capitã cloroquina - durante depoimento à CPI

A secretária de Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde , Mayra Pinheiro, criticou a Organização Mundial da Saúde (OMS) por orientar a interrupção de estudos sobre o papel de medicamentos como a cloroquina e a ivermectina no tratamento de pacientes de Covid-19. Segundo ela, a organização prestou "desserviço à ciência.

"Duas posturas da OMS chamam nossa atenção, tanto em relação à hidroxycloroquina quanto à ivermectina. Quando ela conduziu estudos e os estudos apontaram para um desfecho desfavorável, ao invés de orientar que fossem feitos novos estudos, ela orientou sempre a interrupção. Isso foi um desserviço à ciência", disse.

Perguntada pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE) sobre a morte de pacientes de Manaus que receberam cloroquina por meio de nebulização, a médica diz que não tomou conhecimento do assunto e que há raríssimos estudos sobre a inalação do medicamento.