Com voto de Cármen Lúcia, STF tem maioria contra cultos e missas na pandemia

Placar está em 6 a 2 para que as práticas presenciais sejam proibidas a fim de evitar contaminações pelo novo coronavírus

Foto: Reprodução/TV Justiça
Cármen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF)

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira (8) para proibir a liberação de cultos e missas presenciais em meio à pandemia da Covid-19. A maioria foi atingida após o voto da ministra Cármen Lúcia, que acompanhou o ministro relator Gilmar Mendes e levou o placar a 6 a 2. Acompanhe a sessão aqui .

Votaram pela proibição os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Cármen Lúcia. Por enquanto são vencidos Dias Toffoli e Nunes Marques.

"Sobram dores e faltam soluções administrativas. O Brasil tornou-se um País que preocupa o mundo inteiro, pela transmissibilidade letal deste vírus. Essa doença é horrível. O que se tem, no quadro que estamos experimentando, é uma situação gravíssima, alarmante, aterrorizante", disse Cármen Lúcia. A ministra que foi infectada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) no final do ano passado.