Defesa de Lula não usou diálogos hackeados citados por Nunes Marques em seu voto
Ministro do STF falou várias vezes que conversas "oriundas de prática de crime" não servem como provas
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não usou as mensagens hackeadas citadas pelo ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), em julgamento da suspeição do ex-juiz Sergio Moro no caso do tríplex no Guarujá, no litoral Sul de São Paulo.
Indicado por Jair Bolsonaro (sem partido) para o STF , o ministro citou mais de uma vez a importância do "garantismo" do magistrado para defender que "provas obtidas por meios ilícitos" e "fruto de crime" não podem ser usadas juridicamente.
No habeaus corpus, os advogados de Lula usaram outras comprovações, como o aspecto regional. Segundo a defesa, casos envolvendo a Petrobrás não poderiam ser julgados na 13ª Vara Federal do Paraná, da qual Moro era titular, e o grampo do escritório de defesa de Lula pela Lava Jato foram ilegais.