Bolsonaro convoca ministros, Lira e Pacheco para tratar sobre vacinas e auxílio

Grupo, que posou para foto ao final do encontro, discutiu novas medidas de combate aos problemas causados pela Covid-19 na saúde e na economia do país

Foto: Reprodução/Twitter
Presidente posa ao lado de ministros e dos novos líderes da Câmara e do Senado



No momento em que o país está em ameaça de colapso, com UTIs lotadas e governadores adotando medidas restritivas, o  presidente Jair Bolsonaro foi às redes sociais para dizer que tratou neste domingo (28), em reunião no Palácio da Alvorada, de vacinas contra a Covid-19, a situação da pandemia e ações para evitar para ajudar a economia, como a prorrogação do auxílio emergencial.

Participaram do encontro com o presidente Bolsonaro os ministros da Saúde (Eduardo Pazuello ), da Economia (Paulo Guedes), da Casa Civil (Braga Netto), da Secretaria de Governo (Luiz Eduardo Ramos), além dos presidentes da Câmara (Arthur Lira) e do Senado (Rodrigo Pacheco).

Na fotografia publicada nas redes sociais do presidente, apenas três pessoas usavam máscaras: Guedes, Lira e Pacheco . O resultado dos debates não foi divulgado, mas fontes da área econômica disseram que se discutiu o fechamento de medidas, como o cronograma do auxílio emergencial .

Outro ponto de debate foi como aprovar a Proposta de Emenda à Constititução que cria mecanismos de ajuste fiscal para União, estados e municípios, chamada de PEC Emergencial. Após a reunião, o presidente do Senado reafirmou que o foco, neste momento, é atender os doentes e ajudar os mais pobres.

"Em reunião, neste domingo, com o presidente Bolsonaro, com o presidente da Câmara, Arthur Lira , com os ministros Paulo Guedes , Eduardo Ramos, Pazuello e Braga Neto, reafirmei que é preciso mantermos o foco no atendimento aos doentes, na vacina e no auxílio. Nada é mais importante", disse Pacheco em sua conta no Twitter.

As pressões sobre Bolsonaro ganharam força logo cedo, com uma decisão da ministra Rosa Weber , do Supremo Tribunal Federal, que  obriga o governo federal a reativar imediatamente leitos de UTI que foram fechados em São Paulo, na Bahia e no Maranhão.

Mas Bolsonaro continuou com uma postura crítica ante os governadores que adotaram medidas restritivas, como o do Distrito Federal, Ibaneis Rocha. Mais cedo, o presidente minimizou a falta de leitos, dizendo que "a saúde no Brasil sempre teve seus problemas". Segundo ele, a situação não é justificativa para fechar o comércio — medida adotada para reduzir o contágio do novo coronavírus.