"Meu candidato em 2022 é o Lula", diz Haddad, após ser cotado pelo ex-presidente
Para o candidato à presidência em 2018, "antibolsonarismo" está muito mais forte atualmente
Fernando Haddad ( PT ) declarou nesta quarta-feira (10) que o movimento 'anti Bolsonaro' “é muito maior” do que o "antipetismo" atualmente do que era em 2018, quando o petista foi derrotado nas eleições presidenciais em 2018, em entrevista ao UOL.
Haddad considera a gestão de Bolsonaro como o “maior erro da história da República”, e diz que “daqui a cem anos nós vamos lembrar o erro que nós cometemos”.
Na última semana, o ex-presidente Lula sinalizou que caso não tenha autorização para concorrer nas próximas eleições, em 2022, Haddad seria o candidato ideal do partido , e iniciaria ainda este ano viagens ao redor do país para fazer uma pré-campanha.
Apesar disso, o ex-prefeito de São Paulo afirma que a preferência é pela candidatura de Lula: “Em 2018 (meu candidato) era o Lula, e, em 2022, continua sendo” .
Quando questionado se tem vontade de ser presidente do Brasil , Haddad respondeu que “ é a mesma coisa perguntar para um padre se ele quer ser Papa”.
Comparando o cenário político de dois anos atrás, no ano de eleição, com a próxima, em 2022, Fernando acredita que a rejeição do atual presidente Jair Bolsonaro é muito maior:
"o antibolsonarismo é muito mais forte hoje". "Muito maior. É um escândal o um país como o Brasil ser presidido por uma pessoa dessa qualidade. É um escândalo mundial. O Brasil está fora, completamente fora do circuito, por causa da Presidência do Bolsonaro."
Por conta das condenações em 2ª instância nos processos do triplex no Guarujá e do sítio em Atibaia, Lula teve candidatura indeferida em 2018, e caso as sentenças não sejam anuladas, o petista continuará com a “ficha suja ”, e consequentemente, proibido de exercer cargos públicos.