Líder do governo: prisão em 2ª instância foi criada para tirar Lula da eleição

Ricardo Barros, líder do governo Bolsonaro, chamou a Lava Jato de quadrilha e defendeu os diálogos entre membros da operação revelados pelo The Intercept Brasil

Foto: Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados
Deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara


líder do governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Câmara dos deputados, Ricardo Barros (PP-PR), disse, em entrevista à Rádio CBN , que a prisão em segunda instância foi criada para garantir que o ex-presidente Lula (PT) não participasse das eleições presidenciais de 2018.

“Nunca teve prisão em segunda instância no Brasil. Só teve para prender o Lula e tirá-lo da eleição. Foi um casuísmo”, afirmou. O deputado fez outra declaração polêmica ao defender a preservação do material divulgado pelo site The Intercept Brasil sobre as conversas entre autoridades e membros da Lava Jato.


“Não vamos permitir que as conversas do Intercept da Lava-Jato, que foram autenticadas pelo ministro Lewandowski, desapareçam. São crimes cometidos pela quadrilha da Lava-Jato”, disse.