Após ter reeleição barrada,  Alcolumbre não deve apoiar apadrinhado de Bolsonaro

Alinhado ao Executivo, o presidente do Senado se sentiu abandonado pelo Palácio do Planalto

Alcolumbre manifestou chateação com postura do Planalto
Foto: ESTADÃO CONTEÚDO
Alcolumbre manifestou chateação com postura do Planalto

Após ter a possibilidade de ser reeleito vedada pelo Superior Tribunal Federal (STF) , o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AL) disse a aliados que não vai recorrer da decisão. O senador, porém, teria ficado decepcionado com a postura do Palácio do Planalto, que comemorou o veto do STF.

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, Alcolumbre disse a aliados que não apoiará um candidato apadrinhado por Bolsonaro, mas sim um candidato próprio.

Alheio a essa informação, Bolsonaro espera conversar com o senador até quarta-feira (9) para buscar respaldo a um nome do MDB apoiado pelo governo.

Segundo assessores Palacianos, Bolsonaro simpatiza com dois senadores do MDB para a presidência da Casa: Fernando Bezerra (PE) e Eduardo Gomes (TO). 

Os parlamentares, no entanto, não veem com bons olhos a indicação de um senador alinhado a Bolsonaro.

Ciro Nogueira, presidente do Progressistas (PP), telefonou para o presidente do MDB, o deputado Baleia Rossi, oferecendo apoiar o MDB no Senado; em troca, o MDB apoiaria Arthur Lira (PP-AL) na Câmara. Baleia não se comprometeu.