Novo rejeita candidaturas e disputa o 2º turno em apenas uma cidade no Brasil
O único representante da sigla está em Joinville (SC). Candidato em Patos de Minas (MG) se desfiliou do partido e foi eleito prefeito
Por iG Último Segundo |
A despeito de outros 22 partidos que elegeram prefeitos nas eleições municipais, o Novo
teve desempenho fraco e nenhum de seus candidatos teve sucesso nos pleitos. Mas o resultado poderia ter sido diferente.
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Luiz Eduardo Falcão (Podemos), era filiado do Novo até janeiro. Contudo, saiu do partido após sua intenção de concorrer à prefeitura de Patos de Minas (MG) ser rejeitada pelo diretório nacional.
Na época em que saiu, o político afirmou que a a cúpula do partido tinha que "sair do ar condicionado", para conhecer a realidade das cidades.
11 meses depois, Luiz Eduardo foi eleito prefeito da cidade mineira, ainda em 1º turno, com 52,9% dos votos.
A sigla não teve sucesso em suas candidaturas para prefeito. No dia 27 de novembro, data em que ocorrerão o segundo turno das eleições, apenas um candidato do Novo concorrerá: Adriano Silva concorre em Joinville , Santa Catarina.
O fundador do Partido e presidenciável João Amôedo lamentou o fraco resultado eleitoral:
O nosso desempenho em 2020, diferente das 2 eleições anteriores, ficou aquém daquilo que se esperava do NOVO. Isso não tira o mérito e os parabéns aos eleitos e aos candidatos alinhados com os valores da instituição, mas deve servir como alerta e reflexão. pic.twitter.com/gWVeSijHVh
— João Amoêdo (@joaoamoedonovo) November 16, 2020
Romeu Zema, governador de Minas Gerais, já havia lamentado o pequeno número de candidatos lançados pelo partido para essas eleições:
"O partido tomou uma decisão que eu mesmo não concordei. Na minha opinião, nós não precisaríamos disputar 100 prefeituras, mas poderíamos disputar 20. Mas a decisão do diretório nacional foi acatada", afirmou, ainda durante a corrida eleitoral, à Rádio CBN.
Filipe Sabará, candidato do partido na maior metrópole do país, São Paulo, teve candidatura indeferida após problemas em relação a divulgação de bens e inconsistências no currículo, foi expulso do Novo em plena campanha eleitoral e também criticou os líderes do partido.
"Fui expulso do Partido “novo”, por não aceitar ser obrigado a pensar como um dos fundadores, João Amoedo, que ataca o Presidente Bolsonaro o tempo todo (no Twitter) e defendi as boas ações do Gov. Federal, sempre que entendi que deveria", afirmou em seu twitter.