No twitter, generais reagem a falas de Bolsonaro: "fanfarrão" e "arrogante"

Militares de alto escalão têm reagido às últimas falas polêmicas do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) . No twitter, em um espaço de tempo pouco maior que trinta minutos, os generais Santos Cruz e Paulo Chagas classificam Bolsonaro como “arrogante e “fanfarrão”.

"Cansado de show. O Brasil nâo é um país de maricas. É tolerante demais com a desigualdade social, corrupção, privilégios. Votou contra extremismos e corrupção. Votou por equilíbrio e união. Precisa de seriedade e não de show, espetáculo, embuste, fanfarronice e desrespeito", disparou Santos Cruz.

CANSADO DE SHOW. O Brasil nâo é um país de maricas. É tolerante demais com a desigualdade social, corrupção, privilégios. Votou contra extremismos e corrupção. Votou por equilíbrio e união. Precisa de seriedade e não de show, espetáculo, embuste, fanfarronice e desrespeito.

— General Santos Cruz (@GenSantosCruz) November 12, 2020

O general já havia se pronunciado dia 11 sobre a "comemoração" de Bolsonaro quando os testes da CoronaVac foram paralizados devido à morte de um voluntário. "Ganhou de quem? Vacina, qualquer que seja, é saúde pública. É para a população. Não é assunto particular", disse, na ocasião.

Já Paulo Chagas, sem citar o nome do presidente, disse que há muito já deixou de dar atenção a "pronunciamentos de fanfarrões, às suas ameaças absurdas e à exposição do seu despreparo e falta de maturidade". "abe-nos convidá-los a deixar a retórica dos discursos sem lógica e vir p/o octógono da realidade provar o escopo da sua arrogância", continuou.

Há muito deixei de dar atenção a pronunciamentos de fanfarrões, às suas ameaças absurdas e à exposição do seu despreparo e falta de maturidade. Cabe-nos convidá-los a deixar a retórica dos discursos sem lógica e vir p/o octógono da realidade provar o escopo da sua arrogância.

— General Paulo Chagas (@GenPauloChagas) November 13, 2020

O pronunciamento dos militares veio pouco depois de um acerto entre militares descontentes com o presidente, que ameaçou demitir o autor da proposta de expropriar propriedades rurais e urbanas daqueles que tenham cometido crimes ambientais.